segunda-feira, 29 de novembro de 2010

No meio de tanta coisa, às vezes acabamos por nos esquecer do mais importante e genuino. Ei.lo, então. A boa disposição, o sentido de humor, a boa música, as cantanhas assadas e o cálice de Porto.

Ah, e claro o sr. Depp.

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domingo, 21 de novembro de 2010

Odete,


nem tudo é o que parece!
[Levitt on the pic]

sábado, 20 de novembro de 2010

A leap of faith



mas será que é mesmo disto que precisamos agora? sinceramente, frases feitas à parte. o que é que significa isto realmente no meu dia.a.dia - e o que raio é que vai separar aquele sentimento de queda livre de pura estupidez do momento?

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entre parênteses, 21 de novembro: e estas ironias da vida são tão tramadas. ligeiramente com azia de momento.



a fotografia do incrível fotógrafo Chris Lowell (e aparentemente também actor aos pedacinhos em certas séries da Fox Life à tarde). a acompanhar, boa banda sonora de fundo e honestamente algum sono.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

porque até os boémios querem ser normais às vezes

[Non?]
Eva Green e Louis Garrel

Frio seco

Estamos a meio da semana e têm estado uns dias frios. Aquele frio seco. Aquele frio que limpa a cara e os olhos ensonados na marcha silenciosa para a paragem. Um novo dia começa assim que vejo os números garrafais a laranja. 729. Lá estão eles a subir a calçada em minha direcção. Deixemos os lugares sentados para os velhotes e para os estudantes. Logo me sento. Até lá penso no dia que me espera e na música que vou dedilhando no mp3. Passada a floresta intensa e calma de Monsanto o contacto com a civilização é imediatamente restabelecido na próxima paragem no meio de um passeio de cimento cinzento. O destino aproxima.se. Fecho o casaco. Distribuo.o os últimos olhares pelas caras anónimas espalhadas pelas cadeiras de plástico. Os meus companheiros diários de viagem matutina. Só falta tocar no botão, se ainda ninguém o fez, e levantar.me fintando os solavancos da grande máquina amarela. Agora é só sair. Daí são mais uns passinhos até à entrada acidentada da faculdade. Lá vou eu. Em silêncio ou a murmurar melodias. De blusão fechado até acima e mãos nos bolsos. Mochila às costas. Cabelo solto, a esvoaçar. E aquele frio seco. Aquele frio maravilhoso. Aquele frio revitalizante. É um momento, só. E Chopin lá toca aos meus ouvidos...







Agora sim, o dia pode realmente começar.
[Schwartzman, Wilson e Brody. Os 3 da vida airada no "The Darjeeling Limited".]

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Julliane

She and her kids are all right. So do we, now that is friday...

[Julliane Moore by unknown source]

domingo, 7 de novembro de 2010

Je [heart] Amelie

M.Bublé 2010


Apesar destas duas cronistas terem ido ao concerto do Sr. Michael Bublé - Miguel Bolha para alguns - no Pav. Atlântico, estas foram em separado. Todavia avanço com uma pequena leitura do evento que foi, sem dúvida, estrondoso. O homem cantou e encantou. Rodopiou, deslizou e até o Papa imitou. A escolha da música de abertura - "Cry Me A River" - não foi a mais acertadada (demasiado mole e calma) mas as faíscas a romperem o palco lá compensaram. Começa logo por avisar que isto não era um concerto. "Os concertos são chatos. Isto é uma festa!" prevendo a animação que viria. Nunca tinha visto o pavilhão cheio de gente e deixem que vos diga, é assustador. Aquela acústica é mesmo miserável mas isso também foi esquecido. O concerto repleto de mães e filhas foi muito bom com um homem que se não fosse cantor, seria certamente comediante. Com uma enorme presença no palco e standards do jazz em jorrilho ("All Of Me", "I've Got A World On A String", "How Sweet It Is", "Save The Last Dance For Me"), passou.se muito bem uma noite. Claro que o "Home" da praxe foi um dos momentos altos da noite com ele no meio do público em completo acústico. Já outro momento seria o "Everything", música romântica que serviu de mote aos inúmeros casalinhos pelo recinto espalhados e no fim o "I Haven't Met You Yet", a música mais tocada na televisão neste último ano pelo Continente e pela Carte d'Or. Relembrou, ainda, outro tão estimado e célere Michael. Sim, o Jackson com direito a falsete e dança. Tocou também "For Once In My Life" de Wonder, que é só um dos melhores temas deste, e "Some King of Wonderful" dos eternos The Drifters - música utilizada no mítico "Dirty Dancing".

Bublé apresenta a banda, que era absolutamente irrepriensível e espectacular, entre piadas e disparates levando.o o público a aplaudir entusiasticamente um músico supostamente português pela parecença do apelido. Afinal era americano, residente no Texas. "I'm going to hell!" diz entre gargalhadas.

O encore acabou por ter mais força que a abertura visto que atacou o eterno "Feeling Good" da deusa Simone com unhas e dentes finalizando com um doce, doce "Me and Mrs Jones". Prova ainda, tal como Cullum havia feito em concertos anteriores, o poder da sua voz ao cantar a última frase de "Song For You" sem banda nem microfone para um pavilhão mergulhado no silêncio.
Assume já no fim que foi "estúpido" em não ter vindo a Portugal mais cedo. Pediu muitas desculpas e agradeçeu imensas vezes. Apesar de ser um discurso com o risco de cair no falso, a verdade é que este homem fez aquelas duas horas, ficou surpreso com a reacção e prometeu voltar no próximo verão.
Como eu sempre digo, o público português é fidelíssimo.
[mas ninguém me tira o meu Cullum por muitos Bublés que venham!]
set list do concerto em Espanha que foi idêntico ao de Portugal. Enjoy!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

oh mate, I tell you..


..não sei se é só de mim, mas meto a minha música acabadinha de tirar, olho para o trabalho por fazer em cima da secretária e só quero pegar numa grande mochila e fazer uma viagem com um pequeno grupo de amigos, nem que seja para o outro lado da ponte com o meu próprio carrinho. há dias em que só quero um mapa em cima da mesa sem saber bem o que está lá. do you know what I mean?


ewan mcgregor na imagem.