quinta-feira, 24 de novembro de 2011



"this too shall pass"


não sei porquê, mas esta frase acalma-me de alguma forma sempre que estou preocupada.

aaron johnson na imagem.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sometimes only a curse word will do.



Desde já desculpem-me, isto é meramente um desabafo, mas há coisas que me irritam nestas porcarias modernas do “politicamente correcto”.

Que o dicionário do Word faça de conta que palavrões, alguns já do tempo do Gil Vicente, nem sequer existem é uma; outra, é a mania de substituir partes de uma palavra com asteriscos, porque assim (evidentemente) já ninguém percebe o que está lá escrito. Por isso em vez de uma puta, tenho uma p*ta que é menos ofensivo - porque, enfim, talvez assim se leia de forma diferente. Pê Tê Ah. Pronto, o leitor já não tem de manchar os olhos ao ver a palavra inteira à sua frente, já não tem de se sujeitar à calúnia e à grosseria. Também não há problema em mostrar um livro com a palavra escrita na televisão, mas deus nos livre se ela é pronunciada em voz alta (isto aconteceu ontem ao Marcelo Rebelo de Sousa quando ia a apresentar a biografia de Luiz Pacheco “Puta Que os Pariu”); ou em fazer um citação pela rádio sem que esta seja interrompida por um valente “piii”, um “quack”, um “oinc”, uma buzina ou qualquer outro ruído igualmente irritante e disforme que abafe, quem sabe, o igual incómodo que a outra palavra causaria.

Ninguém gosta de uma verborreia de palavrões a torto e a direito mas bolas, por cada pequeno descuido que sai então por favor deixem-me só escrever merda, puta ou foda-se* sem que caia o Carmo e a Trindade em cima de mim.


*mas apenas desde que não seja dito ao jantar com os cotovelos em cima da mesa - que isso é má educação.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

and maybe I'm losing it

fuck.


[Ash Stymest por David Roemer]

terça-feira, 15 de novembro de 2011

so maybe I’m not sentimental




(well, just a little mental)


senhor robert downey jr. na imagem.

domingo, 13 de novembro de 2011

Healing


Tempo. Espaço. Introspecção. Silêncio. Tudo aquilo que precisamos agora. Fomos muito longe. Dissemos coisas que não queríamos ouvir. Fomos maus um para o outro, cruéis quase. Auto-destrutivos. Rancorosos. Não quero nada disso. Neste momento aquilo que sentimos um pelo outro está debilitado. Parece uma pessoa encolhida a um canto longínquo de uma sala. Contorce-se toda enquanto geme. Está a sofrer. Estou farta desse sofrimento, desse estúpido sofrimento. Sim, tenho culpa nesse sofrimento mas para o final, nestes últimos dias, fomos os dois feios e culpados. Tenho que voltar a andar devagar. Bem devagarinho. O sentimento está todo lá. Apenas a forma como o mostramos é que é retorcida. Há mais uma oportunidade. Será que vale a pena? Não quero falar com ninguém agora. Preciso de pensar, de me encontrar, de te encontrar. De dar com aquela imagem feliz de nós os dois logo no início.



Afinal...que raio é que nos aconteceu?



[A scene from "Fight Club"]

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

The whimsical and quite curious power of the beard effect on men



é um facto. matt damon e heath ledger na imagem.