quarta-feira, 10 de março de 2010

Hoje acordei e estava sol



e o ar da manhã era frio e limpo quando saí à rua de mala na mão, mas ainda assim não tão frio como o gelo do dia anterior.

Os restos da preguiça confortável de dormir enroscada num puff, o velho e inesperado sentimento de nostalgia ao revisitar um percurso familiar, a máquina que agora serve cappucino com baunilha e que me dá um gozo tremendo beber no fundo obscuro das aulas de História de Arte ou o sentimento quase perverso em entrar e sair todos os dias no Chiado, nem que seja com o amontoado de pessoas que escorrem pelas escadas do metro todos os dias... Adoro estas pequenas coisas e juntar-lhe sol que já não via há três meses.

Em termos práticos não parece haver nada de muito diferente com o par de dias atrás em que estava a chover interruptamente

(excepto pela mais perfeita cena que é estar atrasada à espera numa paragem de autocarro, sem abrigo, a tentar segurar três cartolinas de tamanhos diferentes, equilibrar um chapéu-de-chuva e atender o telemóvel - até cair tudo no chão molhado e chegar o transporte, com uma mulher a olhar para nós de soslaio. true.)


mas de facto.. faz uma diferença espectacular. Que seja para ficar.


imagem de “Death Proof” de Quentin Tarantino.



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