quinta-feira, 15 de setembro de 2011


Conclusões?


Depois de tantos debates, filosofias e devaneios intelectuais percebo finalmente que não tenho nenhuma grande máxima teórica a retirar de toda esta experiência, como se de repente tivesse voltado de um poço de iluminação interior e tudo à minha volta passasse a fazer mais sentido. Não faz. Aliás, acho que nenhuma das conversas que alguma vez tivemos pretendia chegar a algum lado, para além de demonstrar que cada um de nós convergia embora com opiniões e formas de encarar o mundo bastante diferentes. Mas posso ser absolutamente sincera em dizer que de facto me senti genuinamente bem, com a experiência e com a companhia, e isso basta-me agora.
Também me soube muito bem mesmo, no dia a seguir à chegada, falar contigo mesmo que por entre risos, guinchos e mel no pão, e contigo pela sopa de tomate alentejana e pelo jarro de sangria partilhado à noite. E contigo pela conversa de final de tarde no pontão, pela honestidade e preocupação que eu nunca saberei na totalidade retribuir mas que prezo o bastante, e contigo por simplesmente estares.

Apenas isto.

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