Olhando em retrospectiva, penso que essa preciosa semana livre soube-me tão bem porque me tentei voltar a agarrar coisas que de facto gosto: tirei as minhas fotografias, desenhei, comi terrivelmente bem como já não o fazia ao tempo, música revisitada, apanhei sol, café, alguns filmes por ver, as aulas de código por fazer, as tertúlias tardias e os cantinhos em lisboa por explorar (bolas, até dos cheiros quentes e doces a sobremesas me lembro). Confesso que foi preciso a boa-vontade de outros para me puxarem para estas coisas, mas ainda bem que o fizeram, soube lindamente manter este ritmo e na quantidade certa. Lembrou-me o que é parar um bocado, a sensação de relativa paz de espírito que no fundo é.. bem suponho que a ausência de todo o ruído. E por fim, a sensação de não estar sempre a correr à superfície, à pressa e em cima de um banco de frustração. Garanto que precisei disto para me lembrar.
É claro que sem trabalho tudo é mais fácil. Tento estar atenta mas, acima de tudo, também estar equilibrada dentro do meu caos. É a palavra de ordem que me falta, é aqui que tenho de me obrigar a fazer as duas coisas. Não me importo de dizer que apaixono pelas pequenas coisas, pessoas e momentos na minha vida, mas tenho de me lembrar mais deles.
(vai ser terrivelmente imperfeito este meu novo semestre, estou mesmo a ver, mas cá estou pronta para o meu milionésiomo round: again.)
os cheiros a apfelstrudel e seguramente a melhor sandes dos últimos tempos, tudo no pois café com amor.
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