Hoje não creio que consiga fazer uma reflexão muito longa sobre o que quer que seja - há dias e dias, e uns são mesmo assim. Seja como for queria partilhar convosco apenas este pensamento: como a gestão das nossas relações no dia a dia encontra-se geralmente comprometida num balanço precário e envolta em pequenas formas de diplomacia. Isto não significa necessariamente que as coisas precisem chegar ao estado de caos para fazermos este balanço; pelo contrário. Julgo que é uma gestão que fazemos todos os dias mal dando por isso. Mas por vezes quase dou por mim a caminhar descalça entre cacos de vidro de assuntos mal resolvidos - é enganoso, é estranho e (não devia mas) apanha-me sempre de certo modo de surpresa. Sei que precisamos de pôr as cartas em cima da mesa, por mais triviais que pareçam, porque senão incorremos no erro de banalizar algo, de não dar a atenção ao que é importante.
Porém, sinto que ultimamente acabo sempre a contar trocos para não ficar em dívida com nada.
Mikhail Baryshnikov e Liza Minnelli na imagem. / edição tardia, adiada - estranhamente enquadrada com o post mais recente da minha querida kitch mas talvez em planos inversos; não sei se isto faz muito sentido mas mantenho.
Sem comentários:
Enviar um comentário