quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

é a put* da pda

Que raio de pessoas somos nós que nem um Feliz Natal vos desejámos? han?! Más, pessoas más! Então o mesmo que não aconteça com a mítica PDA (passagem de ano)! Daí desejar-vos uma boa e divertida pda com muitos jellys shots e "genitallia" (acreditem que há alguma pessoa que vão perceber isto...) e com muita música e estilo. Nunca percam a postura. Sigam aqui a pose do homem mais cool de sempre e divirtam-se, per favor! Ah, outra coisa: resoluções? Mééé...no fim de contas, valerá mesmo a pena?





Afinal de contas é a put*a da pda!



[Depp por Terry Richardson]

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

To be or not to be a fool



Ás vezes realmente nem sei porque é que me dou ao trabalho de ter estas lutas mentais. Pergunto-me se estas valerão de facto a pena já que são sempre o resultado sintomático de pensar de mais, quando a mente fica menos ocupada com outras coisas (ou pelo menos quando deveria estar ocupada com elas). Porém o assunto continua a correr em plano de fundo na minha cabeça, e questiono-me se afinal sempre caí no eterno dilema entre sentimento e razão. Não, não sei se esta será a melhor forma de pôr a coisa - nem sequer gosto da forma como soa. Tanto podia escrever aqui intuição e cautela, fé e cepticismo (um certo tipo de fé, não necessariamente espiritual) ou então entre estar aéreo e ser terra-a-terra e pragmático.


No entanto não consigo deixar de pensar que me confronto mais com isto do que devia - na minha cabeça, pelo menos.

Que (paradoxalmente), quando me sinto mais confortável, despreocupada e serena é quando uma voz me decide alertar para isso. A mesma voz que parece estar silenciosamente à espera para, no momento certo, dizer eu bem te avisei. Como se eu fosse idiota o suficiente para não estar a ver algo com clareza e de repente, tudo se preparasse para desabar porque ignorei algum sinal obscuro. É um cenário plausível - mas ainda assim, que raio de mundo abstracto é este em que por vezes vivo que se põe a antecipar problemas antes de eles sequer acontecerem?

Talvez nem se trate de antecipar mas pelo menos é uma racionalidade que não gosta nada, mas mesmo nada, de dar o braço a torcer. Provavelmente levei muitos anos de um cepticismo e sarcasmo militante, do qual nunca prescindirei totalmente porque já me estão entranhados nos genes... contudo, quanto mais essa racionalidade se desvanece mais me destraio, mais me esqueço e menos quero nem saber de teorias complicadas. Mais sou dada ao imprevisível e a gestos idiotas.


The real question is: can someone be a fool without fooling himself?


Devia talvez fazer o que realmente me apetece, que é dizer que neste preciso momento gostava de estar ao pé de ti e ilustra-lo com uma boa imagem. Só que isso seria parvo.


Na imagem para hoje, inevitavelmente, Bernardo Sassetti e Beatriz Batarda por Ricardo Quaresma. Inevitável porque ofereci este Natal, de mim para mim, o cd dos Bernardo Sassetti Trio que agora estreio na escrita deste post de forma irresistível. Acho que se adequa bem (indirectamente) já que estas sessões se têm tornado na banda sonora dos últimos meses quando estou mais serena - além disso acho esta imagem incrível.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011




(pensive mode)

just Jack White being awesome again.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

das fotos com silêncio incluído








[Miss Winehouse]

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

and...

fuck.




[Steve Buscemi in the pic]

domingo, 11 de dezembro de 2011

Sorry, I’ve been a little (too much) distracted



o meu sentido de racionalidade ultimamente anda preso por um fiozinho muito manhoso. é uma luta infame.


ed westwick na imagem e o antigo álbum de janelle monáe maravilhosamente redescoberto. tenciono afogar-me em trabalho com todo o swag possível e bolachinhas de natal caseiras - and regret nothing.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

só porque tenho saudades dela...










e porque o "Lioness: Hidden Treasures" é mesmo bom.




domingo, 4 de dezembro de 2011

notion.


Acho que às vezes ninguém tem a noção. Eles os dois não têm. Nem ele tem, porque nunca teve. Acho que às vezes nem eu própria a tenho.Todos precisamos de regras. Sempre acreditei nisso mas quanto mais me tento agarrar a isso mais eu falho e mais ele prevalece e mais espaço se abre. Bom ou mau, não sei. Há uns tempos diria mau mas hoje digo who cares? None of my business. Just doing my life. Just trying to keep everything in order or at least at safe.



frase do dia: O equilíbrio é possível mas dá um trabalho do caraças.

MOJO: Brains and sanity.




[Javier Bardem para a Esquire]

sábado, 3 de dezembro de 2011

After all it’s only a diary




Damn, tinha de partilhar esta imagem. Gosto tanto de apanhar o Diário de Bridget Jones por esta altura do ano, mesmo sabendo que comédias românticas britânicas de há dez anos atrás são um prazer culpado. Mas quero lá saber, é isto - tenho de parar mas gosto, gosto.

Renee Zellweger, Colin Firth e Hugh Grant na imagem.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011



"this too shall pass"


não sei porquê, mas esta frase acalma-me de alguma forma sempre que estou preocupada.

aaron johnson na imagem.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sometimes only a curse word will do.



Desde já desculpem-me, isto é meramente um desabafo, mas há coisas que me irritam nestas porcarias modernas do “politicamente correcto”.

Que o dicionário do Word faça de conta que palavrões, alguns já do tempo do Gil Vicente, nem sequer existem é uma; outra, é a mania de substituir partes de uma palavra com asteriscos, porque assim (evidentemente) já ninguém percebe o que está lá escrito. Por isso em vez de uma puta, tenho uma p*ta que é menos ofensivo - porque, enfim, talvez assim se leia de forma diferente. Pê Tê Ah. Pronto, o leitor já não tem de manchar os olhos ao ver a palavra inteira à sua frente, já não tem de se sujeitar à calúnia e à grosseria. Também não há problema em mostrar um livro com a palavra escrita na televisão, mas deus nos livre se ela é pronunciada em voz alta (isto aconteceu ontem ao Marcelo Rebelo de Sousa quando ia a apresentar a biografia de Luiz Pacheco “Puta Que os Pariu”); ou em fazer um citação pela rádio sem que esta seja interrompida por um valente “piii”, um “quack”, um “oinc”, uma buzina ou qualquer outro ruído igualmente irritante e disforme que abafe, quem sabe, o igual incómodo que a outra palavra causaria.

Ninguém gosta de uma verborreia de palavrões a torto e a direito mas bolas, por cada pequeno descuido que sai então por favor deixem-me só escrever merda, puta ou foda-se* sem que caia o Carmo e a Trindade em cima de mim.


*mas apenas desde que não seja dito ao jantar com os cotovelos em cima da mesa - que isso é má educação.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

and maybe I'm losing it

fuck.


[Ash Stymest por David Roemer]

terça-feira, 15 de novembro de 2011

so maybe I’m not sentimental




(well, just a little mental)


senhor robert downey jr. na imagem.

domingo, 13 de novembro de 2011

Healing


Tempo. Espaço. Introspecção. Silêncio. Tudo aquilo que precisamos agora. Fomos muito longe. Dissemos coisas que não queríamos ouvir. Fomos maus um para o outro, cruéis quase. Auto-destrutivos. Rancorosos. Não quero nada disso. Neste momento aquilo que sentimos um pelo outro está debilitado. Parece uma pessoa encolhida a um canto longínquo de uma sala. Contorce-se toda enquanto geme. Está a sofrer. Estou farta desse sofrimento, desse estúpido sofrimento. Sim, tenho culpa nesse sofrimento mas para o final, nestes últimos dias, fomos os dois feios e culpados. Tenho que voltar a andar devagar. Bem devagarinho. O sentimento está todo lá. Apenas a forma como o mostramos é que é retorcida. Há mais uma oportunidade. Será que vale a pena? Não quero falar com ninguém agora. Preciso de pensar, de me encontrar, de te encontrar. De dar com aquela imagem feliz de nós os dois logo no início.



Afinal...que raio é que nos aconteceu?



[A scene from "Fight Club"]

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

The whimsical and quite curious power of the beard effect on men



é um facto. matt damon e heath ledger na imagem.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Porque o que é nacional..



já há uns tempos que queria usar uma boa imagem deste senhor - hoje encontrei essa imagem.

fotografia de josé goulão, senhor miguel guilherme.

domingo, 23 de outubro de 2011

and so it goes, the last day of beach



soube muitíssimo bem enquanto durou, mas agora é tempo de dizer olá a sério ao sr. outono que esteve à espera do outro lado da porta antes de limpar os sapatos no tapete para entrar.

um ex monty python e um ex beatle - eric idle e george harrison na imagem, que combinação tão boa.


sábado, 22 de outubro de 2011

No (fim) era o verbo


Tenho tido uma dificuldade tremenda em saber o que escrever aqui nos últimos tempos e nem é porque não tenha nada para dizer – pelo contrário. Porém sinto que ou não me consigo exprimir exactamente como quero por palavras ou que pura e simplesmente não o quero fazer. Mas a verdade é esta: é que a palavra tem um poder, e esse poder (pelo menos mentalmente) para mim é imenso.

É uma coisa muito pessoal, admito, que em mim adquiriu contornos quase supersticiosos pelo menos se eu souber que essas palavras vêm de forma sincera. A razão pela qual eu não vendo adjectivos e elogios, ou os dou facilmente de mão beijada, é porque assumo que a relação que tenho com determinadas pessoas já está de tal forma consolidada (ou por consolidar) que estes são quase implícitos; que quando vêm podem ser tardios mas de um lugar absolutamente honesto. Pelo mesmo motivo existem termos aos quais associo uma aura quase sacra, pois nunca vêm sós mas sempre acompanhados de algo muito maior: a confirmação efectiva de algo e as consequências que isto implica – com tudo o que tem de bom, mau e de imprevisível.

Para mim falar ou escrever é dar corpo a algo, assumir um modo de estar e, acima de tudo, admiti-lo perante mim mesma. O sarcasmo cai-me bem, aliás, porque permite-me jogar com esses duplos sentidos sem que me exponha com total vulnerabilidade. Por outro lado, verbalizar é racionalizar. E eu nos últimos tempos tenho feito um esforço brutal para me desligar desta minha faceta. A frase e a palavra são uma forma de dissecar, analisar e expor de forma absolutamente asséptica e ordenada os meus pensamentos, de os compreender. Mas por vezes é mesmo bom não mexer de todo nas coisas. Ser presente, intuitiva, despreocupada, tola ou ingénua trazem-me uma clareza de espírito estúpida que vinte anos de reflexões e debates não acalmaram (como já Pessoa dizia). Penso que é uma forma de estar bem, de ser feliz nem que seja no presente... e de momento não me interessa muito mais.

Esta é pois a minha verdadeira reflexão de vinte anos que tenho a fazer, se ainda não o fiz antes. O equilíbrio entre todas as partes é, mais do que nunca, precário mas acho que vale muito a pena. Agora, não me peçam para mudar da noite para o dia e os julgamentos (muito fáceis) e rápidos são puro ruído mas lembram:


no meio do caos eu mostro o que quero, a quem quero; o resto vem (evidentemente e honestamente) por acrescento.


Fabrizio Moretti e Biki Shapiro na imagem.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Equilibrio



e tudo se resume a isto. Ryan Gosling na imagem.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

5 Memorable Movie Scenes: Round 1


Porque agora não quero pensar em absolutamente mais nada, porque andei os últimos dias com estas imagens na cabeça e porque estou para de te fazer esta proposta há séculos - sim tu, cara amiga cronista e cinéfila -, aqui vai um top 5 de cenas de filmes intemporais ou do momento. E se preciso de um pretexto para isto que ao menos seja neste bloguezinho.



The King’s Speech (2010)



Manhattan (1979)



The Pianist (2001)



Fight Club (1999)



Scent of a Woman (1992)


p.s: reparei agora que a maior parte das minha cenas favoritas estão associadas a grandes músicas (o que é uma conclusão tramada).

HARDY, Tom


The Boy of this month: October smells like Tom Hardy.

domingo, 9 de outubro de 2011

back to that old sweet feeling




[Bérénice Bejo in "The Artist"]

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

wondering



[Brigitte Bardot]

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Exorcismo


Pausa. Faz silêncio. Pára. Fica com o pensamento em suspenso. Aguenta-te. Pára mesmo. Fecha os olhos. Consegues ouvir aquele barulho que vem lá desde o fundo? Aquele que está a soar há horas. Aquele que calas com a fúria dos teus pensamentos. Aquele que asfixias com a tua angústia e ansiedade. Pára. As coisas estão encavalitadas, estão mais confusas, estão mais demoradas, mais burocráticas e menos motivadoras. Sim. Tudo isso é verdade. Mas se mantiveres essa atitude, só pioras, só dificultas.Tens furos grandes? Despacha coisas pendentes ou vai trabalhando no pc. Entras muito cedo? Deita-te ainda mais cedo ainda. Sê inteligente. Sentes que tens poucos dias de trabalho? É o que se arranja por agora e tu não queres abdicar totalmente da faculdade. Então, aguenta-te. Não os podes ir buscar às 3ªs e 5ªs? Vais 2ª, 4ª e 6ª. Há espaço para tudo. Tens é de ter calma. Senão vês a tua vida a desmoronar. Sê organizada. Gere bem o teu tempo e pessoas. E conseguirás fazer tudo. Sê positiva. Arranja ânimo. Não sejas tão negativa, ansiosa, derrotista. Acerta as prioridades. Aliás, não acertes apenas: cumpre-as. Esforça-te para isso. O que queres agora? Honestamente o que queres?

[Quero ir às aulas práticas, quero cumprir as minhas 4ªs e 6ªs no escritório, quero ir busca-los, sair com os meus amigos e dormir com ele. Sim, quero tudo isso. E sei que vou conseguir. Com calma, vou conseguir.]




[Joseph Gordon Levitt]

Estudo



porque se precisássemos de melhores pretextos para partilhar boas imagens, então estávamos bem tramadas. um pouco de david lynch e isabella rossellini.

domingo, 2 de outubro de 2011

Quel dommage...

And another freaking week starts tomorrow. Meh.






[Mister Paul Newman]

domingo, 25 de setembro de 2011



sei lá o que o dia de amanhã traz. não me peçam para fazer mais previsões, não me peçam explicações nem definições. mas a verdade é que serões como o de ontem deixam-me sempre de alma cheia, sabes que sim - a manhã foi boa por outras razões porém entre conversas, brindes e riso idiota acho que também damos conta do recado.

pois é, há coisas que mudam no cenário mas outras mantém-se tão deliciosamente constantes.

(parabéns minha cara, estamos cá para isso!)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

20 anos

Acho que já nem jeito tenho para escrever. A verdade é que estou assustada. Devia parar de fumar. Não devia pensar em disparates. Só sei é que vou fazer 20 anos e ele não está cá para ver. Ele não está cá para me ligar e perguntar com aquela sua voz serena e rouca como me corre o curso e quando a próxima ida ao cinema que acabou de estrear um filme sobre política que podíamos ir ver juntos. “Sim, avô, mas diga-me lá: quer ir quando? Próximo fim-de-semana? Ok. Então deixe-me só ver as sessões.” E lá combinávamos nós. Ele vinha-me buscar a casa no seu mítico nissan sempre a ouvir as suas cassetes de música clássica. Chegávamos sempre à sala de cinema minutos antes. Parecia quase matemático.

Tenho tantas saudades. No meu último aniversário com ele ainda perto de nós, ofereceu-me o relógio que comprou em Paris com o seu primeiro ordenado da empresa onde trabalhava. O peso que senti ao pô-lo no meu pulso. Tão bom. A confiança, o carinho, a força para o futuro.
É horrível chegar a esta altura do ano. É tão chato fazer anos. Nem no seu seu aniversário ou na data da sua morte choro tanto. Agora, enquanto tento escrever estas linhas estupidamente melodramáticas, lacrimejo. Agora, enquanto vou ouvindo a voz fininha da Spektor, fungo. Agora, enquanto paro para olhar para o rio escuro iluminado apenas pelas luzes da outra margem, suspiro. Perco a postura toda. Fico uma menina. Mas é inevitável. A ausência fode-me o juízo. Atormenta-me mesmo. Caio no erro de ser repetitiva por de tempos a tempos ter estas saudades súbitas e quase incontroláveis, principalmente nestes dias. Daí já não chatear ninguém com isto. Só digo que tenho tido saudades e que sinto a sua presença. Mas poupo os detalhes ou a intensidade da coisa. Não sou uma mariquinhas. Só deitada na cama é que me dou ao luxo de, depois de um dia de trabalho, pensar e talvez lacrimejar e quiçá chorar.
Vinte anos depois e que mudou? Que tenho eu na minha vida agora? Sim, concentremo-nos no presente e só no presente unicamente. Bem, já devia ter a carta por esta altura mas a reprovação no código não motivou muito para a sua conclusão e eis que ando a ver se arranjo a dita vontade. Todavia tenho um namorado como deve ser há já algum tempo. O que tem de defeitos tem de qualidades. Protege-me, puxa por mim “De que raio estás à espera para fazeres a tua curta? Mexe-te!”, irrita-me “De que raio estás tu há espera para tirares a tua carta, oh parvo?”, pica-me “Mariquinhas”, canta-me ao ouvido “Querida é só de ti que vou gostar”. Faz-me bem e gosta de cinema. Simples. Ainda não fiz nenhuma curta masestou mais perto de a fazer. Tenho a história, a câmara, o guarda-roupa e o actor, pelos vistos. Falta a coragem, acho eu. Tenho um part-time com o meu pai e adoro. É onde me sinto eficaz, válida e empenhada seja a fazer o que quer que seja. E só me falta mais um ano de faculdade pela frente.
Não sei como vai ser o futuro, nem quero saber. Não me digam, não me indiquem. Não quero. Estou no presente. É nesta noite de segunda que escrevo este texto, é na terça que vou dormir com ele e é na quarta que vou fazer 20 anos. Este é o meu presente. Bom ou mau. Com saudades ou com beijinhos. Com lágrimas ou com gargalhadas. Com cafés e cigarros ou com chamuças e cervejas cobra. Com Spektor ou com silêncio.

Não quero saber de mais nada por agora.

domingo, 18 de setembro de 2011

new year. more work. less time.



well, bring it on.

craig ferguson, há muito muito tempo suponho. esta imagem ainda me faz rir no entanto.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011


Conclusões?


Depois de tantos debates, filosofias e devaneios intelectuais percebo finalmente que não tenho nenhuma grande máxima teórica a retirar de toda esta experiência, como se de repente tivesse voltado de um poço de iluminação interior e tudo à minha volta passasse a fazer mais sentido. Não faz. Aliás, acho que nenhuma das conversas que alguma vez tivemos pretendia chegar a algum lado, para além de demonstrar que cada um de nós convergia embora com opiniões e formas de encarar o mundo bastante diferentes. Mas posso ser absolutamente sincera em dizer que de facto me senti genuinamente bem, com a experiência e com a companhia, e isso basta-me agora.
Também me soube muito bem mesmo, no dia a seguir à chegada, falar contigo mesmo que por entre risos, guinchos e mel no pão, e contigo pela sopa de tomate alentejana e pelo jarro de sangria partilhado à noite. E contigo pela conversa de final de tarde no pontão, pela honestidade e preocupação que eu nunca saberei na totalidade retribuir mas que prezo o bastante, e contigo por simplesmente estares.

Apenas isto.

sábado, 10 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Não


Não vos vou dar palavras além destas aqui e agora dispostas. Não vou porque além de não me apetecer, prefiro esperar pelo material quentinho e mesmo a chegar da minha companheira cronista. Ela sim é que vai ter muita coisa interessante para aqui partilhar com vocês. Eu apenas continuo aqui na minha simples existência: a acordar tarde, a deitar.me ainda mais tarde, a ir ao facebook e a ver filmes. Triste forma de vida. (Nem estranha é, eu sei). E depois tenho toda aquela coisa kármica de "não-escrevas-se-não-ainda-estragas-!". E pronto, não escrevo que ainda estrago. Verdade. Mas ainda vos vou presenteando com alguma fotos fofas, vá. Não sei, esta reentré pede um jantar como deve ser para problemas, preocupações, receios, esperanças e planos sejam atirados para o ar e desfeitos por gargalhadas entre golinhos tímidos de vinho e nuvens de fumo de algum cigarro perdido.


Tão bom.





[o magnífico Chet Baker, a sua mulher e o seu trompete fotografados pelo, outro magnífico, Bruce Webber. Love this photo.]

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

just because


i'm in the mood.



[Ryder and Depp on the set of "Edward Scissor Hands"]

terça-feira, 23 de agosto de 2011

we too have a trip to do (and we don’t know shit about it really)



estou.me a atirar para aqui de cabeça, mas por agora coisas boas para a ausência. james mcavoy e michael fassbender, uma combinação ridiculamente boa.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

we'll be right back but for now...

we have a trip to do.

Hasta.

[Elvis Presley e Barbara Gray por Alfred Wertheimer]

sexta-feira, 5 de agosto de 2011


Engraçado. Depois de muito pensar no que queria escrever aqui e depois de finalmente compreender e conseguir estrutura-lo por palavras, não são os rios de texto que quero escrever agora. Talvez o faça mais tarde ou talvez isto nem sequer tenha interesse para alguma coisa. Não quero saber se não faço muito sentido - faz sentido para mim. Afinal, a ausência completa de ruído não tem nada de charmoso ou sabe sequer a independência. Ou melhor, isso só significa que estamos completamente por nossa conta e que tanto nos podemos safar à nesga num sentido ou noutro. Como em tantas coisas na vida, conquistar uma oportunidade às vezes resume-se mesmo a uma questão de sorte ou da falta dela, nem que seja à nesga. Imprevisibilidade e solidão. Não sei essa não serão bem as coisas que mais me aterrorizam.

Não podia pôr outra coisa que o excerto de abertura de Match Point. James Dean na imagem.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

summertime,...



an' the livin' is easy.


[Tim Burton directing Johnny Depp and Winona Ryder, i guess]

segunda-feira, 25 de julho de 2011

fucking balance.




Depp na imagem (as always).


sexta-feira, 22 de julho de 2011

A coisa reside na pausa, não no fim.
A coisa reside no pensar claro, não na extinção.
A coisa reside no respirar fundo por segundos, não na asfixia.

A merda está na escolha errada de palavras e nos impulsos. A merda está na ausência. A merda está na indiferença, na arrogância, no desprezo e no orgulho. A merda está na solidão.

A coisa está naquilo que está por dizer e só depois é que se pode dizer se sim ou se não. Todos os dias tenho acordado com perspectivas diferentes, dentro das más é claro. E tenho me deitado com perspectivas diferentes também, dentro das boas.

Isto não está acabado. Isto não é o fim.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Hiato











[Heath Ledger]

terça-feira, 19 de julho de 2011

we are back


and with more coolness, i think.

Thanks Casablancas.

sábado, 9 de julho de 2011


VIRGEM

Amor: Conjuntura com sinais de desgaste que podem comprometer o futuro de uma relação. Contrariedades a que deverá reagir com bom senso, para poder evitar conflitos.



No shit...



[Sophia Loren]

terça-feira, 5 de julho de 2011

E que se dane o resto.




Jon Hamm está de férias - e eu também.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

PARTE III

Estaciono devagar. Estão poucos carros. Bom sinal. Não quero ser visto. Uma pequena paragem não fará mal. Sempre me distraio. Botas na terra batida. Já quase que não têm cor de tanto o pó. Estão tão velhas. Estão como eu. Irreconhecíveis, sem cor.

Entro de cabeça baixa, sento-me e olho em redor. Só velhos solitários como eu. Alguns bêbados costumeiros. Um uisque. A música começa. Algo se passa. Ela aparece. Cara bonita mas gasta. Curvas. Boas curvas. Lingerie gasta também. Estamos bem um para o outro: tu de lingerie gasta e eu de botas velhas.

Cada batida é um espasmo naquele corpo curvilíneo. Ela contorce-se toda. Agarra-se ao varão e gira. O cabelo brilhante acompanha o movimento. Já vi aquelas curvas em algum lado. No teu corpo, é isso. Já as vi lá. Sempre tiveste um corpo fabuloso. E era meu. Cada centímetro da tua pele era meu e eu podia cheirá-lo, podia prová-lo, podia guardá-lo. Era meu.

Ela não é como tu mas por agora serve. Preciso de pensar noutra coisa sem ser em ti e naquele estúpido concerto. Dou uma passa no cigarro com quase metade da cinza empoleirada à espera do cinzeiro. Perco-me nos pensamentos e acabo por perder o cigarro também. O álcool escorre devagarinho pela garganta. Já estou quente. Quase que te consigo ver a dançar naquele velho palco.

Dança, dança para mim. Chama-me. Olha para mim. Eu ficava tantas vezes quieto a ver-te dançar. "Nem uma palavra, nem um toque", tu dizias. E eu, obediente, aguentava a muito custo. Era uma tortura. Como eu queria tocar nessa pela quente, como eu queria beijar esses teus lábios, esse pescoço, esse peito. Deitar a minha cabeça no teu umbigo, apertar esse teu rabo empinado e provocar-te nas virilhas. Tudo. Tudo em ti eu queria saborear, queria guardar para mim. O teu sabor nos meus lábios. Nunca mais o senti desde que desapareceste. Deste-me tudo, tiraste-me tudo.

Ela parece uma serpente. Agarra, desagarra, balança e olha para mim no meio de toda aquela coreografia. Acho que simpatizou comigo. Até que é bem engraçada. Cala-te! Deixaste-me, lembras-te? Por isso não tens qualquer voto na matéria. Põe-te a andar. Vai-te embora. Quero divertir-me hoje. Desaparece. Ela até é parecida contigo por isso...

A música acaba e as poucas almas paradas do bar aplaudem. Ela sai mas antes olha-me uma última vez. Óptimo. Quer dizer que já não tenho que fazer muito. Outro uisque, por favor. Outro cigarro. Fumo. Não sei quanto tempo passou mas de repente volto a vê-la já vestida ao pé do balcão. Cumprimenta os bêbados esquecidos. Sem dar conta, tenho-a à minha frente sorridente. "Velhos amigos" diz apontando para os homens perdidos pelo bar. Espero. "Mas tu não tens nada de velho, muito menos de amigo" remata. Semicerro os olhos. Puxo o cigarro. "Não podia concordar mais contigo. Não tenho nada de amigo."



[projecto em desenvolvimento]

quarta-feira, 29 de junho de 2011

intermezzo.


'cuz today i ate an stracciatella ice cream.


[Sophia Lauren close-up]

sábado, 25 de junho de 2011

polaroids velhas de gente nova & polaroides novas de gente velha



Polaroids tiradas por Andy Wharol metidas aqui pelo meio (Lennon, Hitchcok e Schwarzenegger) juntamente com outras de Andrew Garfield, Robert Downey Jr, Jason Schwartzman e Mathew Gray Gubler.
Alinhar à esquerda

I seriously miss polaroid. Glad that i still have one. <3