quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
é a put* da pda
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
To be or not to be a fool
Ás vezes realmente nem sei porque é que me dou ao trabalho de ter estas lutas mentais. Pergunto-me se estas valerão de facto a pena já que são sempre o resultado sintomático de pensar de mais, quando a mente fica menos ocupada com outras coisas (ou pelo menos quando deveria estar ocupada com elas). Porém o assunto continua a correr em plano de fundo na minha cabeça, e questiono-me se afinal sempre caí no eterno dilema entre sentimento e razão. Não, não sei se esta será a melhor forma de pôr a coisa - nem sequer gosto da forma como soa. Tanto podia escrever aqui intuição e cautela, fé e cepticismo (um certo tipo de fé, não necessariamente espiritual) ou então entre estar aéreo e ser terra-a-terra e pragmático.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Sorry, I’ve been a little (too much) distracted
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
notion.
Acho que às vezes ninguém tem a noção. Eles os dois não têm. Nem ele tem, porque nunca teve. Acho que às vezes nem eu própria a tenho.Todos precisamos de regras. Sempre acreditei nisso mas quanto mais me tento agarrar a isso mais eu falho e mais ele prevalece e mais espaço se abre. Bom ou mau, não sei. Há uns tempos diria mau mas hoje digo who cares? None of my business. Just doing my life. Just trying to keep everything in order or at least at safe.
MOJO: Brains and sanity.
sábado, 3 de dezembro de 2011
After all it’s only a diary
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Sometimes only a curse word will do.
Desde já desculpem-me, isto é meramente um desabafo, mas há coisas que me irritam nestas porcarias modernas do “politicamente correcto”.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
Healing
Tempo. Espaço. Introspecção. Silêncio. Tudo aquilo que precisamos agora. Fomos muito longe. Dissemos coisas que não queríamos ouvir. Fomos maus um para o outro, cruéis quase. Auto-destrutivos. Rancorosos. Não quero nada disso. Neste momento aquilo que sentimos um pelo outro está debilitado. Parece uma pessoa encolhida a um canto longínquo de uma sala. Contorce-se toda enquanto geme. Está a sofrer. Estou farta desse sofrimento, desse estúpido sofrimento. Sim, tenho culpa nesse sofrimento mas para o final, nestes últimos dias, fomos os dois feios e culpados. Tenho que voltar a andar devagar. Bem devagarinho. O sentimento está todo lá. Apenas a forma como o mostramos é que é retorcida. Há mais uma oportunidade. Será que vale a pena? Não quero falar com ninguém agora. Preciso de pensar, de me encontrar, de te encontrar. De dar com aquela imagem feliz de nós os dois logo no início.
Afinal...que raio é que nos aconteceu?
[A scene from "Fight Club"]
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Porque o que é nacional..
domingo, 23 de outubro de 2011
and so it goes, the last day of beach
sábado, 22 de outubro de 2011
No (fim) era o verbo
Tenho tido uma dificuldade tremenda em saber o que escrever aqui nos últimos tempos e nem é porque não tenha nada para dizer – pelo contrário. Porém sinto que ou não me consigo exprimir exactamente como quero por palavras ou que pura e simplesmente não o quero fazer. Mas a verdade é esta: é que a palavra tem um poder, e esse poder (pelo menos mentalmente) para mim é imenso.
É uma coisa muito pessoal, admito, que em mim adquiriu contornos quase supersticiosos pelo menos se eu souber que essas palavras vêm de forma sincera. A razão pela qual eu não vendo adjectivos e elogios, ou os dou facilmente de mão beijada, é porque assumo que a relação que tenho com determinadas pessoas já está de tal forma consolidada (ou por consolidar) que estes são quase implícitos; que quando vêm podem ser tardios mas de um lugar absolutamente honesto. Pelo mesmo motivo existem termos aos quais associo uma aura quase sacra, pois nunca vêm sós mas sempre acompanhados de algo muito maior: a confirmação efectiva de algo e as consequências que isto implica – com tudo o que tem de bom, mau e de imprevisível.
Para mim falar ou escrever é dar corpo a algo, assumir um modo de estar e, acima de tudo, admiti-lo perante mim mesma. O sarcasmo cai-me bem, aliás, porque permite-me jogar com esses duplos sentidos sem que me exponha com total vulnerabilidade. Por outro lado, verbalizar é racionalizar. E eu nos últimos tempos tenho feito um esforço brutal para me desligar desta minha faceta. A frase e a palavra são uma forma de dissecar, analisar e expor de forma absolutamente asséptica e ordenada os meus pensamentos, de os compreender. Mas por vezes é mesmo bom não mexer de todo nas coisas. Ser presente, intuitiva, despreocupada, tola ou ingénua trazem-me uma clareza de espírito estúpida que vinte anos de reflexões e debates não acalmaram (como já Pessoa dizia). Penso que é uma forma de estar bem, de ser feliz nem que seja no presente... e de momento não me interessa muito mais.
Esta é pois a minha verdadeira reflexão de vinte anos que tenho a fazer, se ainda não o fiz antes. O equilíbrio entre todas as partes é, mais do que nunca, precário mas acho que vale muito a pena. Agora, não me peçam para mudar da noite para o dia e os julgamentos (muito fáceis) e rápidos são puro ruído mas lembram:
no meio do caos eu mostro o que quero, a quem quero; o resto vem (evidentemente e honestamente) por acrescento.
Fabrizio Moretti e Biki Shapiro na imagem.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
5 Memorable Movie Scenes: Round 1
domingo, 9 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Exorcismo
Pausa. Faz silêncio. Pára. Fica com o pensamento em suspenso. Aguenta-te. Pára mesmo. Fecha os olhos. Consegues ouvir aquele barulho que vem lá desde o fundo? Aquele que está a soar há horas. Aquele que calas com a fúria dos teus pensamentos. Aquele que asfixias com a tua angústia e ansiedade. Pára. As coisas estão encavalitadas, estão mais confusas, estão mais demoradas, mais burocráticas e menos motivadoras. Sim. Tudo isso é verdade. Mas se mantiveres essa atitude, só pioras, só dificultas.Tens furos grandes? Despacha coisas pendentes ou vai trabalhando no pc. Entras muito cedo? Deita-te ainda mais cedo ainda. Sê inteligente. Sentes que tens poucos dias de trabalho? É o que se arranja por agora e tu não queres abdicar totalmente da faculdade. Então, aguenta-te. Não os podes ir buscar às 3ªs e 5ªs? Vais 2ª, 4ª e 6ª. Há espaço para tudo. Tens é de ter calma. Senão vês a tua vida a desmoronar. Sê organizada. Gere bem o teu tempo e pessoas. E conseguirás fazer tudo. Sê positiva. Arranja ânimo. Não sejas tão negativa, ansiosa, derrotista. Acerta as prioridades. Aliás, não acertes apenas: cumpre-as. Esforça-te para isso. O que queres agora? Honestamente o que queres?
Estudo
domingo, 2 de outubro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
20 anos
Tenho tantas saudades. No meu último aniversário com ele ainda perto de nós, ofereceu-me o relógio que comprou em Paris com o seu primeiro ordenado da empresa onde trabalhava. O peso que senti ao pô-lo no meu pulso. Tão bom. A confiança, o carinho, a força para o futuro. É horrível chegar a esta altura do ano. É tão chato fazer anos. Nem no seu seu aniversário ou na data da sua morte choro tanto. Agora, enquanto tento escrever estas linhas estupidamente melodramáticas, lacrimejo. Agora, enquanto vou ouvindo a voz fininha da Spektor, fungo. Agora, enquanto paro para olhar para o rio escuro iluminado apenas pelas luzes da outra margem, suspiro. Perco a postura toda. Fico uma menina. Mas é inevitável. A ausência fode-me o juízo. Atormenta-me mesmo. Caio no erro de ser repetitiva por de tempos a tempos ter estas saudades súbitas e quase incontroláveis, principalmente nestes dias. Daí já não chatear ninguém com isto. Só digo que tenho tido saudades e que sinto a sua presença. Mas poupo os detalhes ou a intensidade da coisa. Não sou uma mariquinhas. Só deitada na cama é que me dou ao luxo de, depois de um dia de trabalho, pensar e talvez lacrimejar e quiçá chorar.
Vinte anos depois e que mudou? Que tenho eu na minha vida agora? Sim, concentremo-nos no presente e só no presente unicamente. Bem, já devia ter a carta por esta altura mas a reprovação no código não motivou muito para a sua conclusão e eis que ando a ver se arranjo a dita vontade. Todavia tenho um namorado como deve ser há já algum tempo. O que tem de defeitos tem de qualidades. Protege-me, puxa por mim “De que raio estás à espera para fazeres a tua curta? Mexe-te!”, irrita-me “De que raio estás tu há espera para tirares a tua carta, oh parvo?”, pica-me “Mariquinhas”, canta-me ao ouvido “Querida é só de ti que vou gostar”. Faz-me bem e gosta de cinema. Simples. Ainda não fiz nenhuma curta mas já estou mais perto de a fazer. Tenho a história, a câmara, o guarda-roupa e o actor, pelos vistos. Falta a coragem, acho eu. Tenho um part-time com o meu pai e adoro. É onde me sinto eficaz, válida e empenhada seja a fazer o que quer que seja. E só me falta mais um ano de faculdade pela frente.
Não sei como vai ser o futuro, nem quero saber. Não me digam, não me indiquem. Não quero. Estou no presente. É nesta noite de segunda que escrevo este texto, é na terça que vou dormir com ele e é na quarta que vou fazer 20 anos. Este é o meu presente. Bom ou mau. Com saudades ou com beijinhos. Com lágrimas ou com gargalhadas. Com cafés e cigarros ou com chamuças e cervejas cobra. Com Spektor ou com silêncio.
domingo, 18 de setembro de 2011
new year. more work. less time.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Não
Não vos vou dar palavras além destas aqui e agora dispostas. Não vou porque além de não me apetecer, prefiro esperar pelo material quentinho e mesmo a chegar da minha companheira cronista. Ela sim é que vai ter muita coisa interessante para aqui partilhar com vocês. Eu apenas continuo aqui na minha simples existência: a acordar tarde, a deitar.me ainda mais tarde, a ir ao facebook e a ver filmes. Triste forma de vida. (Nem estranha é, eu sei). E depois tenho toda aquela coisa kármica de "não-escrevas-se-não-ainda-estragas-!". E pronto, não escrevo que ainda estrago. Verdade. Mas ainda vos vou presenteando com alguma fotos fofas, vá. Não sei, esta reentré pede um jantar como deve ser para problemas, preocupações, receios, esperanças e planos sejam atirados para o ar e desfeitos por gargalhadas entre golinhos tímidos de vinho e nuvens de fumo de algum cigarro perdido.
Tão bom.
[o magnífico Chet Baker, a sua mulher e o seu trompete fotografados pelo, outro magnífico, Bruce Webber. Love this photo.]
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
we too have a trip to do (and we don’t know shit about it really)
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
A coisa reside no pensar claro, não na extinção.
A coisa reside no respirar fundo por segundos, não na asfixia.
A merda está na escolha errada de palavras e nos impulsos. A merda está na ausência. A merda está na indiferença, na arrogância, no desprezo e no orgulho. A merda está na solidão.
A coisa está naquilo que está por dizer e só depois é que se pode dizer se sim ou se não. Todos os dias tenho acordado com perspectivas diferentes, dentro das más é claro. E tenho me deitado com perspectivas diferentes também, dentro das boas.
Isto não está acabado. Isto não é o fim.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
quinta-feira, 30 de junho de 2011
PARTE III
Entro de cabeça baixa, sento-me e olho em redor. Só velhos solitários como eu. Alguns bêbados costumeiros. Um uisque. A música começa. Algo se passa. Ela aparece. Cara bonita mas gasta. Curvas. Boas curvas. Lingerie gasta também. Estamos bem um para o outro: tu de lingerie gasta e eu de botas velhas.
Cada batida é um espasmo naquele corpo curvilíneo. Ela contorce-se toda. Agarra-se ao varão e gira. O cabelo brilhante acompanha o movimento. Já vi aquelas curvas em algum lado. No teu corpo, é isso. Já as vi lá. Sempre tiveste um corpo fabuloso. E era meu. Cada centímetro da tua pele era meu e eu podia cheirá-lo, podia prová-lo, podia guardá-lo. Era meu.
Ela não é como tu mas por agora serve. Preciso de pensar noutra coisa sem ser em ti e naquele estúpido concerto. Dou uma passa no cigarro com quase metade da cinza empoleirada à espera do cinzeiro. Perco-me nos pensamentos e acabo por perder o cigarro também. O álcool escorre devagarinho pela garganta. Já estou quente. Quase que te consigo ver a dançar naquele velho palco.
Dança, dança para mim. Chama-me. Olha para mim. Eu ficava tantas vezes quieto a ver-te dançar. "Nem uma palavra, nem um toque", tu dizias. E eu, obediente, aguentava a muito custo. Era uma tortura. Como eu queria tocar nessa pela quente, como eu queria beijar esses teus lábios, esse pescoço, esse peito. Deitar a minha cabeça no teu umbigo, apertar esse teu rabo empinado e provocar-te nas virilhas. Tudo. Tudo em ti eu queria saborear, queria guardar para mim. O teu sabor nos meus lábios. Nunca mais o senti desde que desapareceste. Deste-me tudo, tiraste-me tudo.
Ela parece uma serpente. Agarra, desagarra, balança e olha para mim no meio de toda aquela coreografia. Acho que simpatizou comigo. Até que é bem engraçada. Cala-te! Deixaste-me, lembras-te? Por isso não tens qualquer voto na matéria. Põe-te a andar. Vai-te embora. Quero divertir-me hoje. Desaparece. Ela até é parecida contigo por isso...
A música acaba e as poucas almas paradas do bar aplaudem. Ela sai mas antes olha-me uma última vez. Óptimo. Quer dizer que já não tenho que fazer muito. Outro uisque, por favor. Outro cigarro. Fumo. Não sei quanto tempo passou mas de repente volto a vê-la já vestida ao pé do balcão. Cumprimenta os bêbados esquecidos. Sem dar conta, tenho-a à minha frente sorridente. "Velhos amigos" diz apontando para os homens perdidos pelo bar. Espero. "Mas tu não tens nada de velho, muito menos de amigo" remata. Semicerro os olhos. Puxo o cigarro. "Não podia concordar mais contigo. Não tenho nada de amigo."
[projecto em desenvolvimento]
quarta-feira, 29 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
polaroids velhas de gente nova & polaroides novas de gente velha
Polaroids tiradas por Andy Wharol metidas aqui pelo meio (Lennon, Hitchcok e Schwarzenegger) juntamente com outras de Andrew Garfield, Robert Downey Jr, Jason Schwartzman e Mathew Gray Gubler.
I seriously miss polaroid. Glad that i still have one. <3